segunda-feira, 7 de junho de 2010

A PALAVRA DE DOMINGO

A celebração do Baptismo.
Hoje és convidado a recordar que…
Na celebração do Baptismo, após a bênção da água, todos os presentes, em nome da criança que vai ser baptizada ou, no caso de pessoa adulta, juntamente com ela, renunciam ao pecado e fazem a profissão de fé.
O Baptismo não é um acontecimento acidental na vida do cristão, mas algo de essencial. Tão essencial que implica uma mudança radical de vida: a passagem das trevas para a luz, do pecado para a vida da graça da filiação divina. Como tal, quem se faz baptizar tem de fazer o propósito de abandonar os caminhos do pecado e a viver como filho de Deus. Por esta razão, a pessoa que é baptizada tem de fazer a renúncia do mal e professar a sua fé.
Terminada a renúncia do mal faz-se a chamada profissão de fé, onde se diz que se acredita no mais essencial da nossa fé cristã: em Deus que é Pai, Filho e Espírito Santo e na sua Igreja em que somos inserido pelo Baptismo.
Ser baptizado significa estar inserido numa comunidade que tem uma identidade. Essa identidade reflecte-se num conjunto de verdades. O essencial dessas verdades é a Santíssima Trindade: o Pai que tudo cria, o Filho Jesus Cristo que tudo redime e o Espírito Santo que fortalece, conduz e assiste a uma comunidade que se chama Igreja.
Quando a pessoa a baptizar é criança, quem faz esta renúncia ao pecado e a profissão de fé são os pais e padrinhos, juntamente com todas as pessoas presentes. Pena é que neste momento, muitas vezes, as pessoas estejam distraídas. Tão distraídas que depois de dizerem que renunciam três vezes ao pecado e ao mal, quando se lhes pergunta se acreditam em Deus Pai todo-poderoso criador do céu e da terra respondem renuncio.
Terminado este momento pergunta-se aos pais e padrinhos, ou à pessoa que vai ser baptizada, caso tenha idade superior a sete anos, se aceitam o Baptismo na fé de tudo aquilo que acabam de afirmar. Respondendo sim, são convidados a aproximarem-se da pia baptismal para o ritual da água.

Jesus tocou no caixão e disse: «Jovem, Eu te ordeno: Levanta-te!» O morto sentou-se e começou a falar.
O temor apoderou-se de todos os presentes que davam glória a Deus.”

A Palavra do Domingo:
Deus é o único e verdadeiro Senhor de tudo e, como tal, é, também, o único Senhor da morte e da vida.
Só Ele tem poder para dar a vida e só Ele a deve retirar.
A ressurreição do filho da viúva de Sarepta, pelo profeta Elias, narrada na primeira leitura (I Reis 17, 17-24), serviu para demonstrar à gente daquela região que só um profeta ao serviço do Deus verdadeiro é que pode realizar tal prodígio que não estava ao alcance dos falsos profetas.
No Evangelho (Lucas 7, 11-17), Jesus, ao ressuscitar o filho da viúva de Naim, prova que é o Filho do Deus. Ele é mais que um profeta. Não precisa de grandes orações e gestos para ressuscitar, como o profeta Elias na 1ª leitura, mas basta uma ordem Sua para que o jovem se levante.
Jesus Cristo, o próprio Filho de Deus, é o Senhor da morte e da vida e, por isso, tem o poder de a retirar e restituir sempre que assim o entender.
Tal poder é demonstrado, também, na ressurreição do seu amigo Lázaro e da filha de Jairo.
Perante o relato deste milagre podemos perguntar: porque é que Cristo não realiza hoje essas ressurreições? Seria uma grande prova do Seu poder e todos acreditariam nele. A resposta é simples: Cristo, que respeita a nossa condição de mortais, não quer que ninguém acredite forçado por evidências. Há dois mil anos, ele realizou este e muitos outros milagres para provar que era o Filho de Deus. Hoje, Ele quer que acreditemos através da Palavra, que nos é dirigida através da Sua Igreja, sem grandes e evidentes milagres que retirariam a liberdade e o valor da nossa fé.
São Paulo, na 2ª leitura (Gálatas 1, 11-19), afirma que o evangelho que ele prega não é da sua autoria, mas vem de Cristo que com os Seus milagres e a Sua ressurreição prova que é o Filho de Deus e tem poder sobre a própria morte.

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