segunda-feira, 4 de abril de 2011

Boletim Paroquial Informativo N.º 214 (de 3 a 10 de Abril de 2011)

Rezar com a Bíblia
IV Semana da Quaresma: 4 a 9 de Abril
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Ámen.
Oração: Vinde Espírito Santo enchei os corações dos vossos fiéis e acendei neles o fogo do Vosso amor. Enviai, Senhor, o Vosso Espírito e tudo será criado, e renovareis a face da terra.
PROPOSTAS DE LEITURA:
4 Isaías 65, 17-21 e João 4, 43-54
5 Ezequiel 47, 1-12 e João 5, 1-16
6 Isaías 49, 8-15 e João 5, 17-30
7 Êxodo 32, 7-14 e João 5, 31-47
8 Sabedoria 2, 1-22 e João 7, 1-30
9 Jeremias 11, 18-20 e João 7, 40-53
Pai-Nosso
Oração Final: Senhor Jesus, Palavra do Pai, fazei que, com a força do Divino Espírito Santo, eu enten-da, interiorize e viva o que acabo de escutar. Ámen.

Não esquecer:
* Adoração ao Santíssimo Sacramento: Sexta-feira, dia 8, há adoração ao Santíssimo das 19h00 às 20h00.
* Bíblia Peregrina: Domingo, 10 de Abril, na eucaristia das 11h00, a Bíblia será entregue à família de Joaquim de Oliveira e Joaquina Gomes, da Rua de Pereiras, 419.
* Via-sacra e Reflexão Quaresmal: Domingo, 10 de Abril, às 14h45m, na igreja paroquial.
* Receitas para as Obras da Residência: A exploração do bar, durante o mês de Março, rendeu 5 300,00 €.
* Celebração Penitencial: Quinta-feira, 7 de Abril, às 21h00, haverá a celebração penitencial seguida de confissões.
* Reunião de Catequistas: Sábado, 9 de Abril, às 16h00, no salão paroquial, há reunião de catequistas.
* Reunião dos Membros dos Compassos Pascais: Sábado, 9 de Abril, às 21h00, no salão paroquial, haverá uma reunião para todos os que vão participar nos compassos pascais. Pede-se que ninguém falte.
* Celebração da Vida: Domingo, 10, na eucaristia das 11h00, teremos a Celebração da Vida do 8º Ano de Catequese.
* Beatificação da Irmã Clara: Dia 21 de Maio, em Lisboa (Restelo), haverá a beatificação da Irmã Clara. Quem pretender participar deve fazer a inscrição junto do Pároco. A saída do autocarro será às 5h00 e o preço é de 15h00.
* Horário de Atendimento: Sexta-feira, 8 de Abril, das 11h00 às 12h30m e das 14h00 às 18h30m.

Eucaristias: Intenções / Horários
Terça-feira, 5 de Abril, 20h00:
 Fernando Mendes e Filha Laurinda m/c Esposa
 Arnaldo Fernandes Esteves m/c Esposa
 José Marques (Bizarro) (Aniv.) m/c Esposa
 Maria de Araújo m/c Marido
 Manuel Vieira da Cunha (Aniv.) m/c Esposa
 Benjamim Gomes Ferreira m/c Elvira
Quinta-feira, 7 de Abril, 20h00:
 Benjamim Gomes Ferreira (Aniv.) m/c Esposa
 Luís de Freitas Araújo e Pai m/c Mãe
 Joaquim Ferreira da Silva e Pai m/c Mãe
 Joaquim Ribeiro Inocêncio m/c Esposa
 Mário Macedo Silva e Filhos Joaquim e João Batista m/c Esposa
 Joaquim José Marques Silva Abreu e Pai m/c Mãe
Sexta-feira, 8 de Abril, 20h00:
* Acção de Graças a Santo Amaro m/c Rosa Freitas
 Aurora de Oliveira Mendes m/c Confraria do Santíssimo
 António Ferreira (Rita) m/c Esposa
 Rosa Couto Gomes, Marido e Filhos m/c Genro
 Deolinda Salgado Marques m/c Pessoa Amiga
 Almas do Purgatório m/c Alminhas da Frente da Igreja
Sábado, 9 de Abril, 19h30m:
 Roberto Ferreira, Filhos e Família m/c Filha (29)
 Fernando Marques da Silva m/c Família
 Maria de Araújo m/c Marido (6)
 Maria Carolina Costa Araújo m/c Confraria do Santíssimo
 Rosa Ribeiro m/c Marido
 Alfredo Ribeiro da Silva m/c Esposa
 Olívia de Oliveira m/c Filha
 Fernanda Mendes Ribeiro m/c Marido
 Legionários Falecidos m/c Legião de Maria
Domingo, 10 de Abril, 8h00:
* Acção de Graças a Santo António m/c Josefa
 João Martins da Silva, Filho e Sogra m/c Neto Miguel
 Rosa Ribeiro (Aniv.) m/c Maria Clara
 Manuel de Carvalho, Esposa e Filho m/c Filhos
 Olívia da Silva e Marido m/c Filha
 Maria José Freitas Vieira, Pais e Madrinha m/c Marido
 Olívia Mendes m/c Raul
 Júlia Fernandes Teixeira e Marido m/c Filhos
 Domingos da Silva (Cimo de Vila) m/c Filho Alberto
 António Gonçalves, Pais e Sogros m/c Esposa
 Joaquim Francisco da Silva, Esposa e Filha m/c Conceição
 Abel Freitas Lopes m/c Esposa
 Intenções de João Silva (10)
11h00:  Todos os Paroquianos Vivos e Falecidos

Leitores: Sábado, 9: João Salgado Marques
Ana Maira Costa Silva * Maria de Lourdes Oliveira Silva
Domingo, 10, 8h00: Artur Fernandes Mendes
Mariana Antonina Mota Rocha * Fernando Crespo Oliveira
11h00: Celebração da Vida do 8º ano de Catequese

Acólitos: Sábado, 9 de Abril:
Fernando Crespo Oliveira * Carlos Alberto Oliveira Silva
Domingo, 10, 8h00: Pedro Feliciano Ribeiro Silva
Ernesto Manuel Figueiredo Soares
11h00: Celebração da Vida do 8º Ano de Catequese

Sabias que…
Durante muito tempo se pensou que o Sacramento do Matrimónio era o menor de todos os sacramentos e que só existia para suavizar uma situação desagradável a Deus e pecaminosa?
Esta mentalidade maniqueísta, que despreza a realidade corpórea, infelizmente, ainda se encontra presente em algumas pessoas que pensam que ser casado é inferior ao ser solteiro, ou enveredar pela vida religiosa. Houve mesmo alguns que afirmaram que as pessoas casadas que se salvavam eram tantas como os ‘corvos brancos’, o mesmo era dizer nenhumas. O grande Santo Agostinho chegou mesmo a pensar que a união matrimonial era um mal menor. Ou seja, um mal necessário para a permanência da humanidade na terra, mas que não deixava de ser um mal. Para muitos, o relacionamento íntimo do matrimónio, mesmo quando se destinava à chamada procriação da prole, era sempre pecaminoso.
Toda esta mentalidade vigorou durante muito tempo e marcou a forma de pensar de muita gente. Felizmente que, nos nossos dias, a Igreja começa a dar à união matrimonial o seu verdadeiro valor.
Desprezar o matrimónio é não saber que as pessoas casadas podem ser tão santas, ou até mais, que as que são religiosas, sacerdotes, bispos ou Papa. O que importa é que vivam a sua união matrimonial no amor dedicado, verdadeiro, indissolúvel e fiel.
A prova de que Deus valoriza a união matrimonial não se encontra só no facto de no início da criação ter ordenado: «Crescei e multiplicai-vos, enchei e dominai a terra.» Mas também nas atitudes de Jesus em relação ao matrimónio. È verdade que Ele não casou. Nem podia. Pois o que seriam os seus filhos: deuses ou Homens? A sua missão no mundo não passava pela constituição de uma família, mas em comunicar a vontade do Pai e demonstrar o Amor que Deus tem pela humanidade.
A prova do carinho de Jesus pelo matrimónio encontra-se no facto de realizar o seu primeiro milagre durante um casamento, em Canã da Galileia. Ele durante a sua vida pública defendeu a realidade matrimonial procurando purificá-la e que ela fosse vivida de acordo com a vontade do Pai. Ele defendeu sempre a fidelidade e a indissolubilidade conjugal por valorizar o matrimónio como uma verdadeira forma de santificação.

A Palavra de Deus, deste Domingo, tem como tema central a visão do coração, a que chamamos fé, e a necessidade de sermos curados da cegueira espiritual.
Assim como há próteses e tratamentos para melhorar a visão dos nossos olhos, também as há para melhorar a visão do nosso coração. A leitura ou escuta da Palavra de Deus e a sua meditação; a frequência dos sacramentos sobretudo da Confissão e da Eucaristia; e a oração atenta e diária são o melhor remédio para a cegueira espiritual.
No evangelho (João 9, 1-41), Jesus realiza a cura de um cego que não só alcança a visão dos olhos, mas também a do coração, pois passa a acredita em Jesus Cristo como o Filho de Deus. Os fariseus, pelo contrário, cada vez têm o seu coração mais cego, pois as suas falsas convicções religiosas impede-os de ver em Jesus o Filho de Deus.
É preciso estar atento para que as erradas visões da Igreja e da religião não nos tornem cegos para ver aquilo que é essencial: o amor a Deus e ao próximo.
São Paulo, na 2ª leitura (Efésios 5, 8-14), diz-nos que o cristão, regenerado pelo Baptismo, tem de ser um Homem de fé que procura viver nas obras da luz que são de bondade, justiça e verdade. Quem tem o coração cego e ainda não acredita em Cristo permanece nas obras das trevas. O tempo da Quaresma é uma oportunidade para apurar a visão do coração e passar das trevas para a luz.
A 1ª leitura (I Samuel 16, 1-13) diz-nos como Deus valorizou a visão do coração na escolha do novo rei do seu Povo. Ele não olhou só aos dotes exteriores, mas sobretudo para o coração do futuro rei David.
Jesus untou com lodo os olhos do cego de nascença; mandou-o lavar à Piscina de Siloé; o cego ficou a ver e acreditou que Jesus é o Filho de Deus.

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