terça-feira, 6 de outubro de 2009

A PALAVRA DE DOMINGO

A Palavra do Domingo: Deus criou o homem e a mulher à sua imagem e
semelhança para que na liberdade se escolham, se amem e
vivam unidos no amor e na fidelidade para sempre. Em
virtude do amor que os une, pelo matrimónio, o homem e
a mulher passam a viver numa união total formando um
só ser. Esta união, por muito diferente que pense a nossa
sociedade, por vontade do nosso criador, é para toda a vida.

A 1ª leitura
(Génesis 2, 18-24) diz-nos que Deus criou o
homem e a mulher para se completarem, se ajudarem, e se
amarem. Ou seja, viverem numa comunhão total, dando-
se um ao outro, partilhando a vida um com o outro.

No evangelho
(Marcos 10, 2-16), Jesus, confrontado com a
lei judaica do divórcio, reafirma o projecto ideal de Deus
para o homem e para a mulher: eles foram chamados a
formar uma comunidade estável e indissolúvel de amor, de
partilha e de doação. A separação não está prevista no
projecto ideal de Deus, pois Deus não considera um amor
que não seja total e duradouro. Deus quer que homem e
mulher se amem com o amor, com que Ele amou e ama os
Homens, a que se refere a 2ª leitura (Hebreu 2, 9-11).

”Deus fê-los homem e mulher: por isso o homem
deixará pai e mãe para se unir à sua esposa, e
os dois serão uma só carne.”

Reflectindo:

O homem e a mulher, que se amam e unem as suas vidas pelo sacramento do matrimónio, são convidados a permanecer
unidos na fidelidade e no amor todos os dias da sua vida. Esta é a vontade de Deus que ao criar o homem e a mulher à sua
imagem e semelhança pretende que estes se amem com um amor que não tenha fim.

Não farei parte daquele grande número, que esquecendo esta vontade divina acerca do matrimónio, aceita o divórcio?

Como é que valorizo o meu compromisso matrimonial? Respeito a fidelidade no meu e nos outros matrimónios?

A celebração da Eucaristia.
Sabias que…?

A Oração Universal dos Fiéis, que fazemos a seguir ao Credo, tem o nome de universal, porque nela podem
estar presentes todas as intenções, e dos fiéis, porque é feita pelos baptizados que acreditam em Jesus Cristo?

A Oração Universal dos Fiéis não é a oração dos leigos como, erroneamente, se poderia julgar pela sua
designação, mas sim a oração de todos os fiéis que abarca os leigos e os clérigos.

Esta Oração é iniciada por um convite feito pelo sacerdote e continuada por uma espécie de ladainha,
composta de versículos que podem ser lidos pelo sacerdote, por um diácono ou outro fiel, a que todos respondem
com um refrão apropriado. No fim, o sacerdote, que preside à eucaristia, conclui com uma nova oração que,
normalmente, termina com a invocação da Santíssima Trindade. Ao que todos respondem: Ámen.

Nas instruções gerais do Missal Romano (livro usado para a celebração da Santíssima Eucaristia) é-nos dito
que esta oração, na qual todos os fiéis exercem a sua função sacerdotal, deve ser feita em todas as eucaristias em
que exista assistência de povo. Para que, desta forma, em quase todas as eucaristias se ore pela Igreja, pelos
governantes, pelos que sofrem, por todos os Homens em geral e pela salvação de todo o mundo.

Se prestarmos atenção denotamos que todas as Orações Universais dos Fiéis fazem uma série de petições que
seguem a seguinte ordem: primeiro pede-se pelas necessidades da Igreja; depois pelas autoridades civis e pela
salvação do mundo; seguindo-se as petições por aqueles que sofrem e têm mais necessidades e por toda a
comunidade local que celebra; finalmente terminam com uma petição especial relacionada com o conteúdo da
Palavra de Deus escutada naquela eucaristia. Em celebrações especiais, como as do Matrimónio e das Exéquias, a
ordem e o conteúdo destas petições podem adaptar-se as diversas circunstâncias.

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